Cadernos Pagu (Nov 2020)

Como era bizarro o nosso cinema: a transgressão conservadora de Sady Baby

  • Diego Santos Vieira de Jesus

DOI
https://doi.org/10.1590/18094449202000600010
Journal volume & issue
no. 60

Abstract

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Resumo O objetivo deste trabalho é examinar como produções cinematográficas do ator e diretor Sady Baby construíram representações acerca de homens heterossexuais, mulheres, homens homossexuais e travestis. O argumento central aponta que, ainda que o apelo ao bizarro e ao grotesco representasse resistência à domesticação e à normalização dos corpos, as obras desse diretor reproduziam valores depreciativos em relação a mulheres, homens homossexuais e travestis, enquanto reiteravam padrões de uma virilidade dominante dos personagens masculinos heterossexuais.

Keywords