Pubvet (Nov 2019)

Morfometria geométrica das asas permite verificar o posicionamento racial de abelhas africanizadas

  • Fábio Adriano Santos e Silva,
  • Darcet Costa Souza,
  • Arnaud Azevedo Alves,
  • José Elivalto Guimarães Campelo,
  • Juliana do Nascimento Bendini,
  • Lorena Andrade Nunes,
  • Jaqueline Rosemeire Verzignassi,
  • Francielly Paludo,
  • Patrick Bezerra Fernandes,
  • Jackson Rocklley Gomes da Silva,
  • Josélia Quaresma da Silva

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 11
pp. 1 – 7

Abstract

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Este trabalho teve como objetivo verificar as possíveis diferenças entre populações de abelhas africanizadas da região litorânea e do sertão do Piauí, utilizando como técnica a morfometria geométrica. O material analisado foi constituído de operárias adultas de abelhas africanizadas provenientes da região litorânea e do sertão do Piauí. Utilizaram-se como referência comparativa de raças as imagens digitais das asas de 50 indivíduos das subespécies europeias, africana e 45 indivíduos de abelhas africanizadas oriundas de Ribeirão Preto nas análises morfométricas. No total foram analisadas 645 imagens de asas. Na análise morfométrica, foram utilizados os padrões de venações da asa anterior direita com 19 landmarks. Para a realização dos estudos de morfometria geométrica, as peças foram registradas e analisadas com o auxílio dos programas tpsDig e MorphoJ. Nas análises das variáveis canônicas, foram necessárias as três primeiras variáveis para acumular 86% da variação total observada. Houve diferenças significativas (P < 0,001) na análise de multivariada entre os 7 grupos estudados. As distâncias quadradas de Mahalanobis se mostraram estatisticamente significante. Através da morfometria geométrica das asas foi possível diferenciar as subespécies avaliadas e se verificar o posicionamento racial das abelhas africanizadas do Piauí. Não fica evidente a existência de ecótipos entre as abelhas da região litorânea e sertão piauiense.

Keywords