Motricidade (Mar 2021)

Prevalência e fatores sociodemográficos associados ao deslocamento passivo para a escola: comparação entre adolescentes de distintas regiões do brasil

  • André de Araújo Pinto,
  • Felipe Leite Françosi,
  • Markus Vinicius Nahas,
  • Rita Maria dos Santos Puga Barbosa,
  • Diego Augusto Santos Silva,
  • Andreina Medeiros Costa,
  • Mateus Augusto Bim,
  • Karoline Sousa Scarabelot,
  • Gaia Salvador Claumann,
  • Andreia Pelegrini

DOI
https://doi.org/10.6063/motricidade.19453
Journal volume & issue
Vol. 17

Abstract

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Esse estudo teve como objetivo comparar as prevalências de deslocamento passivo para a escola e analisar os fatores sociodemográficos associados em adolescentes de duas cidades brasileiras. Adolescentes das cidades de São José/SC, Sul do Brasil (n= 1.024) e Manaus/AM, Norte do Brasil (n= 1.109), de ambos os sexos, de 15 a 18 anos, participaram desse estudo epidemiológico transversal, de base escolar. Um questionário autoadministrado contendo informações sobre o tipo de deslocamento para a escola, a idade, o sexo e a renda familiar foi auto preenchido. Empregou-se a regressão de Poisson para estimativas de razão de prevalência e intervalos de confiança de 95% (IC95%). Os adolescentes catarinenses foram mais passivos no deslocamento para a escola (53,5%; IC95%: 50,1-56,0) em relação aos amazonenses (37,3%; IC95%: 34,5-39,7). Ser do sexo feminino e pertencer às famílias com maior renda mensal aumentaram as chances de se deslocar passivamente para a escola nas duas cidades. Ter 16 e 17 anos diminui as chances dos adolescentes de Manaus/AM se deslocarem passivamente para a escola. Medidas para evitar e reduzir o deslocamento passivo devem ser direcionadas principalmente ao sexo feminino e aos adolescentes com maior renda familiar. Palavras-chave: Adolescentes, Atividade física, Renda.