Scientia Agricola (Aug 2007)

Essential oil composition of fruit colour varieties of Eugenia brasiliensis Lam. Composição dos óleos essenciais de variedades de coloração de frutos de Eugenia brasiliensis Lam.

  • Paulo Roberto H. Moreno,
  • Marcos Enoque Leite Lima,
  • Marcos Sobral,
  • Maria Cláudia Marx Young,
  • Inês Cordeiro,
  • Miriam Anders Apel,
  • Renata Pereira Limberger,
  • Amélia Teresinha Henriques

DOI
https://doi.org/10.1590/S0103-90162007000400014
Journal volume & issue
Vol. 64, no. 4
pp. 428 – 432

Abstract

Read online

Eugenia brasiliensis Lam. is a variable species concerning fruit colour, with three recognized varieties. However, the definition of varieties is not easy for Myrtaceae species and not widely accepted. Two fruit colour varieties (purple and yellow) of E. brasiliensis had their essential oil composition analysed in order to give support to the existence of varieties for this species. Although, the major components in the leaf oil are the same monoterpenes for both varieties, alpha-pinene, beta-pinene and 1,8-cineol, the purple fruit variety accumulates more oxygenated sesquiterpenes (33.9%) than the one with yellow fruits (3.8%). The major differences occurred in purple fruits that present as major components caryophyllene oxide (22.2%) and alpha-cadinol (10.4%), not found in the leaf oil, and the yellow fruit oil presented a similar composition as observed for the leaves. These fruit colour varieties of E. brasilensis can be considered as two distinct chemotypes, since the sesquiterpene pathway is more operant in the purple variety than in the yellow one, in which monoterpenes are mainly accumulated.A espécie Eugenia brasiliensis Lam. apresenta a coloração dos frutos variável, sendo reconhecidas três variedades. Entretanto, a definição de variedades não é fácil para espécies de Myrtaceae e também não é amplamente aceita. Duas variedades de Eugenia brasiliensis, baseado na cor dos frutos (roxos e amarelos), tiveram a composição de seus óleos essenciais analisadas com a finalidade de obter indícios de variedade botânica para esta espécie. Embora, os componentes principais nos óleos das folhas fossem os mesmos monoterpenos para ambas as variedades, alfa-pineno, beta-pineno e 1,8-cineol, a variedade com frutos roxos acumulou maior quantidade de sesquiterpenos oxigenados (33,9%) do que aquela com frutos amarelos (3,8%). As diferenças principais ocorreram nos frutos roxos que apresentaram como componente principal o óxido de cariofileno (22,2%) e o alfa-cadinol (10,4%), não detectados no óleo das folhas, e o óleo dos frutos amarelos apresentou uma composição similar àquela observada para as folhas. Estas variedades de coloração dos frutos de E. brasilensis podem ser considerados como dois quimiotipos distintos, uma vez que na variedade com frutos roxos a rota biossintética para sesquiterpenos encontra-se mais operante do que naquela com frutos amarelos, onde são acumulados principalmente os monoterpenos.

Keywords