Processando o Saber (Nov 2020)
Economia criativa na balança comercial brasileira
Abstract
A Arte é um dos grandes mecanismos para engrandecer e fortalecer uma nação, além de divulgar artistas e suas respectivas criações contribuindo para o enriquecimento cultural e social do país, representa uma identidade nacional e possibilita contato com diversidades culturais. Frente a um mundo globalizado e midiático, a relação entre o campo artístico e seus aspectos mercadológicos é pauta de muitas discussões, já que se considera a arte como uma forma de desenvolvimento econômico, social, cultural e, também, uma forma de investimento. Considerando essas questões, estudou-se a relevância e a contribuição que a Arte e Cultura têm a oferecer para a balança comercial brasileira a partir das possibilidades que o Brasil possui neste segmento. trataram-se, apenas, de quadros esculturas a fim de direcionar o foco aos itens com maior representatividade no comércio internacional, sendo as pinturas as líderes absolutas do ranking. Por meio da análise de informações e dados apresentados nos gráficos, discorreu-se acerca da capacidade artística exportadora e importadora brasileira, bem como das possibilidades de alavancamento do setor. Os dados analisados evidenciaram a necessidade de tornar as exportações e importações do Brasil mais diversificadas, afinal, apesar de ser o país líder na América do Sul em indicadores de importação e exportação no segmento, o Brasil não alcança os grandes negociadores de Arte do mundo. O impulsionamento da balança comercial brasileira para a Economia Criativa ainda acontece gradativamente por meio de ações governamentais através de políticas públicas claras, modernas e estratégicas, além de apoio da iniciativa privada, tais como: fomentos, investimentos, a desburocratização da inovação, aporte massivo de recursos em ciência e tecnologia, aperfeiçoamento do sistema de arte e ampliação do acesso à cultura, implementação de atividades e projetos que beneficiem a população, compartilhamentos de exposições, parcerias museológicas em colaboração ao Ministério da Cultura e instituições culturais públicas e privadas, investimentos em processos inovadores e novas tecnologias, qualificação profissional.