Revista Brasileira de Cancerologia (Jun 2008)

Linfoma Não-Hodgkin de Alto Grau - Revisão da Literatura

  • Luiz Henrique de Lima Araújo,
  • Ana Paula Ornellas de Souza Victorino,
  • Andréia Cristina de Melo,
  • Daniele Xavier Assad,
  • Danilo Silva Lima,
  • Divaldo Rodrigues de Alencar,
  • Melba Moura Lobo Moreira,
  • Otto Metzger Filho,
  • Rafaela de Faria de Souza Coelho,
  • Selem Brandão Asmar,
  • Bruno dos Santos Vilhena Pereira,
  • Adriana Scheliga

DOI
https://doi.org/10.32635/2176-9745.RBC.2008v54n2.1747
Journal volume & issue
Vol. 54, no. 2

Abstract

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Linfomas são transformações neoplásicas de células linfóides normais que residem predominantemente em tecidos linfóides. O linfoma não-Hodgkin (LNH) é a quarta neoplasia mais incidente nos Estados Unidos, excluindo o câncer de pele não-melanoma, e é também a nona causa de morte por câncer no sexo masculino e a sétima no sexo feminino, envolvido em 5% das mortes por câncer. Os linfomas de alto grau são responsáveis por cerca de 50% de todos os casos de LNH e englobam o linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B, o linfoma folicular pouco diferenciado, o linfoma de células do manto, o linfoma de células T periférico e o linfoma de grandes células anaplásico. As manifestações clínicas são variadas e incluem linfadenomegalia, doença extranodal e emergências oncológicas. O sistema de Ann Arbor é o método de escolha no estadiamento desses pacientes. Utiliza-se o índice prognóstico internacional para estratificação prognóstica, incluindo os seguintes fatores: idade superior a 60 anos, LDH elevado, performance status de 2 a 4, estágio III ou IV pelo sistema de Ann Arbor e envolvimento de mais de um sítio extranodal. Métodos de imagem modernos vêm sendo incorporados ao cuidado do paciente com LNH agressivo, em especial a tomografia com emissão de pósitrons. A maior evolução no tratamento desses pacientes, desde o advento do esquema CHOP, foi a introdução do anticorpo monoclonal rituximab aos esquemas de poliquimioterapia, principalmente em pacientes com doença avançada. Associação de etoposídeo ao esquema CHOP e intensificação de doses também são opções terapêuticas inovadoras na terapia do LNH.

Keywords