Revista Brasileira em Promoção da Saúde (Mar 2015)

Equidade na Estratégia Saúde da Família (ESF)

  • Sheila Molin,
  • Haroldo José Mendes,
  • Angela Xavier,
  • Edu Cassiano Hugo Pinto,
  • José Roberto Magalhães Bastos,
  • Sofia Rafaela Maito Velasco,
  • Roosevelt da Silva Bastos

DOI
https://doi.org/10.5020/18061230.2015.p113
Journal volume & issue
Vol. 28, no. 1
pp. 113 – 118

Abstract

Read online

Objetivo: Relacionar a implantação da Estratégia de Saúde da Família (ESF) entre 2001 e 2010 com as variáveis do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) e indicadores socioeconômicos. Métodos: Estudo ecológico coletou informações sobre o IDH-M, indicadores socioeconômicos e da ESF referentes ao número de Agentes Comunitários de Saúde (ACS), Equipes de Saúde da Família (ESF), Equipes de Saúde Bucal (ESB), cobertura populacional e relativa (%) em 645 municípios do estado de São Paulo no período de 2001 a 2010. A análise descritiva foi conduzida por meio de frequências absoluta e relativa para avaliação de cada indicador. Utilizaram-se testes não paramétricos: coeficientes de correlação de Spearman para as variáveis da ESF e os indicadores socioeconômicos, e Wilcoxon Test (p<0,05) para a comparação entre as duas datas. Resultados: Houve correlação positiva para o incremento das equipes de ESF e da ESB com o IDH-M (p<0,01). Os dados sociais (acesso à água, percentual de lixo coletado e renda média) apresentaram correlação positiva com ESF e cobertura populacional (p<0,05). Encontrou-se correlação negativa entre todas as variáveis sociais, exceto analfabetismo, com cobertura populacional (%). Conclusão: A evolução da ESF no estado de São Paulo durante o período estudado foi positiva no combate às iniquidades em saúde.

Keywords