Enfoque (Feb 2023)

A Pressões isomórficas no processo de julgamento contábil

  • Josiane Amorim da Silva,
  • Jose Antonio Cescon,
  • Vinicius Abílio Martins,
  • Tércio Vieira de Araújo,
  • Antonio Carlos Brunozi Júnior

DOI
https://doi.org/10.4025/enfoque.v42i1.57729
Journal volume & issue
Vol. 42, no. 1

Abstract

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Neste estudo, analisou-se a presença de pressões isomórficas em julgamentos, escolhas contábeis, de estudantes e profissionais da área, após a adoção das IFRS. O isomorfismo foi considerado sob as óticas coercitiva, mimética e normativa. Para tanto foi realizada uma Survey, com os participantes divididos em: estudantes; profissionais inexperientes e profissionais experientes. Estes foram subdivididos em subgrupos: de controle; coercitivo; mimético e normativo. A amostra foi composta por 346 observações, sendo 98 estudantes, 129 profissionais inexperientes e 119 profissionais experientes. Os julgamentos, escolhas analisadas foram baseadas em práticas de depreciação do imobilizado. As hipóteses testadas foram de escolhas semelhantes dos participantes da pesquisa, sob pressões isomórficas e não (grupo de controle), na prática contábil sobre a depreciação contábil ou fiscal, H0, ou de escolhas diferentes, H1. As análises foram por meio do teste do Qui-quadrado, com o software estatístico SPSS. Os resultados demonstram que se comparados ao grupo de controle (sem influência isomórfica), tanto o profissional contábil inexperiente quanto o experiente, são suscetíveis às pressões isomórficas coercitivas e normativas, enquanto os estudantes não tiveram essas influências. Os condicionantes normativos, de experiência, formação na área (profissional já graduado) e comparações com o que é “melhor” para legitimação parecem interferir nas opções contábeis de práticas aplicadas ao imobilizado.

Keywords