MedUNAB (Apr 2024)
Percepción de estudiantes de medicina frente a la interrupción voluntaria del embarazo en Medellín, Colombia
Abstract
Introducción. Los abortos inseguros generan altas cifras de morbimortalidad materna. En Colombia, en febrero de 2022 se despenalizó la interrupción voluntaria del embarazo hasta la semana gestacional número 24. Conocer la postura estudiantil frente a esta intervención permitirá entender el contexto de su futura implementación. Objetivo. Describir la percepción médica estudiantil en Medellín frente al aborto y su despenalización. Metodología. Estudio descriptivo y transversal en el que se aplicó una encuesta desde octubre de 2021 hasta febrero de 2022, se incluyeron estudiantes de pregrado de medicina de cuarto a doceavo semestre de cinco universidades, mayores de edad, quienes aceptaron participar. Se evaluaron características sociodemográficas, posición frente a la despenalización del aborto y frente a la objeción de conciencia. Se calcularon medidas de tendencia central y distribución de frecuencias. Resultados. Se encuestaron 208 estudiantes. El 82.7% apoyaba la despenalización del aborto; aquellos que practicaban una religión tuvieron 8.1 veces más posibilidad de oponerse. Un 44.7% consideró no estar preparado para acompañar una interrupción del embarazo. El 14.9 % deseó ser objetor de conciencia, mientras que el 47.5%, no. Discusión. Precedentemente, predominaba la oposición mundial frente al aborto; sin embargo, el conocimiento y la aceptación social ha venido en aumento, evidenciándose en los encuestados, quienes apoyan la despenalización de esta intervención. Conclusión. Los estudiantes encuestados apoyan la despenalización del aborto y consideran que no han contado con una formación práctica y teórica adecuada frente a la temática. Palabras clave: Aborto Inducido; Aborto Legal; Estudiantes; Salud Pública; Percepción Pública de la Ciencia. Introduction. Unsafe abortions generate high rates of maternal morbidity and mortality. In Colombia, in February 2022, the voluntary interruption of pregnancy up to the 24th gestational week was decriminalized. Knowing the student’s position regarding this intervention will allow us to understand the context of its future implementation. Aim. To describe the student medical perception in Medellín regarding abortion and decriminalization. Methodology. A descriptive and cross-sectional study, in which a survey was applied from October 2021 to February 2022, included undergraduate medical students from the fourth to twelfth semester of five universities of legal age who agreed to participate. Sociodemographic characteristics, position on the decriminalization of abortion, and conscientious objection were evaluated. Measures of central tendency and frequency distribution were calculated. Results. 208 students were surveyed. 82.7% supported the decriminalization of abortion; those who practiced a religion were 8.1 times more likely to oppose it. 44.7% considered they were not prepared to accompany a pregnancy interruption. 14.9% wanted to be a conscientious objector, while 47.5% did not. Discussion. Previously, global opposition to abortion predominated; However, knowledge and social acceptance has been increasing, evident in the respondents, who support the decriminalization of this intervention. Conclusion. The students surveyed support the decriminalization of abortion and consider that they have not had adequate practical and theoretical training on the subject. Keywords: Abortion, Induced; Abortion, Legal; Students; Public Health; Public Perception of Science. Introdução. Os abortos inseguros geram altas taxas de morbidade e mortalidade materna. Na Colômbia, em fevereiro de 2022, foi descriminalizada a interrupção voluntária da gravidez até a 24ª semana de gestação. Conhecer a posição dos estudantes sobre essa intervenção nos permite compreender o contexto de sua futura implementação. Objetivo. Descrever a percepção dos estudantes de medicina de Medellín sobre o aborto e sua descriminalização. Metodologia. Estudo descritivo e transversal em que foi aplicada uma pesquisa no período de outubro de 2021 a fevereiro de 2022, foram incluidos estudantes de graduação em medicina do quarto ao décimo segundo semestre de cinco universidades, maiores de idade, que aceitaram participar. Foram avaliadas características sociodemográficas, posição sobre a descriminalização do aborto e a objeção de consciência. Foram calculadas medidas de tendência central e distribuição de frequência. Resultados. Foram entrevistados 208 estudantes. 82,7% apoiaram a descriminalização do aborto; aqueles que praticavam uma religião tinham 8,1 vezes mais probabilidade de se opor a ela. 44,7% consideraram não estar preparadas para acompanhar a interrupção da gravidez. 14,9% queriam ser objetores de consciência, enquanto 47,5% não desejavam. Discussão. Anteriormente, predominava a oposição global ao aborto; no entanto, o conhecimento e a aceitação social têm aumentado, conforme evidenciado pelos entrevistados, que apoiam a descriminalização desta intervenção. Conclusão. Os estudantes pesquisados apoiam a descriminalização do aborto e consideram que não tiveram formação prática e teórica adequada sobre o assunto. Palavras-chave: Aborto Induzido; Aborto Legal; Estudantes; Saúde Pública; Percepção Pública da Ciência.
Keywords