Brazilian Journal of Biology (Aug 2005)

Effect of temperature on the development and viability of Gryon gallardoi (Brethes) (Hymenoptera: Scelionidae) parasitizing Spartocera dentiventris (Berg) (Hemiptera: Coreidae) eggs O efeito da temperatura no desenvolvimento e na viabilidade de Gryon gallardoi (Brethes) (hym.: scelionidae) parasitando ovos de Spartocera dentiventris (Berg) (Hem.: coreidae)

  • C. R. Canto-Silva,
  • H. P. Romanowski,
  • L. R. Redaelli

DOI
https://doi.org/10.1590/S1519-69842005000300006
Journal volume & issue
Vol. 65, no. 3
pp. 415 – 421

Abstract

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The development and viability of Gryon gallardoi (Brethes) (Hym.: Scelionidae) in Spartocera dentiventris (Berg) (Hem.: Coreidae) eggs were studied under four temperatures: 15, 20, 25, and 30 ± 1ºC, with a 12-h photophase. No parasitoid developed at 15ºC. Otherwise, viability reached 98.8% without varying significantly over the temperature range tested. The duration of development for males and females was inversely proportional to the temperature increase, varying respectively from 46.2 ± 0.13 and 47.1 ± 0.11 days (20ºC) to 13.3 ± 0.07 and 13.4 ± 0.06 days (30ºC). Males developed faster than females. The values estimated for the lowest thermic thresholds of development and the thermic constants were 15.5ºC and 185.19 DD for males and 15.6ºC and 192.31 DD for females, respectively. Given the average weather conditions in Porto Alegre, RS (30º01'S and 51º13'W), Brazil, G. gallardoi could annually produce 8.54 and 8.07 generations of males and females, respectively. The low rates of parasitism observed in the field during the first generation of its host may be due to the small number of G. gallardoi generations in this period.Foram avaliados o desenvolvimento e a viabilidade de Gryon gallardoi (Brethes) (Hym.: Scelionidae) em ovos de Spartocera dentiventris (Berg) (Hem.: Coreidae) sob 4 temperaturas constantes: 15, 20, 25 e 30 ± 1ºC e fotofase de 12 h. Nenhum parasitóide desenvolveu-se à 15ºC. A viabilidade dos parasitóides na faixa de 20 a 30ºC não diferiu significativamente, alcançando 98,8%. O tempo de desenvolvimento ovo-adulto de machos e fêmeas foi inversamente proporcional ao aumento da temperatura, variando, respectivamente, de 46,2 ± 0,13 e 47,1 ± 0,11 dias (20ºC) a 13,3 ± 0,07 e 13,4 ± 0,06 dias (30ºC). Os machos apresentaram período médio de desenvolvimento significativamente mais curto que as fêmeas. Os valores estimados para o limite térmico inferior de desenvolvimento e para a constante térmica foram 15,5ºC e 185,19 GD para machos e 15,6ºC e 192,31 GD para fêmeas. Dadas as médias climáticas de Porto Alegre (30º01'S e 51º13'O), RS, Brasil, G. gallardoi poderia apresentar 8,54 e 8,07 gerações anuais de machos e fêmeas, respectivamente. Sugere-se que as baixas taxas de parasitismo observadas em campo na primeira geração do percevejo resultem do número reduzido de gerações do parasitóide nesse período.

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