Revista Trágica (Sep 2024)

Explicando a máquina territorial primitiva

  • Carlos Fernando Carrer

DOI
https://doi.org/10.59488/tragica.v17i2.61413
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 2
pp. 26 – 37

Abstract

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O intuito deste artigo é explicitar o modo de funcionamento daquilo que, em O anti-Édipo (1972), o filósofo Gilles Deleuze e o psicanalista Félix Guattari chamam de “máquina territorial primitiva”, privilegiando, para tanto, a recepção crítica dos autores em relação às ideias defendidas pelo antropólogo Claude Lévi-Strauss em As estruturas elementares do parentesco (1949). Veremos que os autores tentarão marcar sua distância em relação a Lévi-Strauss argumentando que 1) a máquina territorial primitiva opera mais em função da dívida do que da troca e 2) que este funcionamento pressupõe um caráter essencialmente móvel das posições reservadas a cada personagem do parentesco.

Keywords