Lua Nova: Revista de Cultura e Política (Aug 2018)

O SINDICALISMO ITALIANO ENTRE CRISE DE REPRESENTATIVIDADE E MUDANÇAS DAS RELAÇÕES INDUSTRIAIS

  • Davide Bubbico

DOI
https://doi.org/10.1590/0102-287315/104
Journal volume & issue
no. 104
pp. 287 – 315

Abstract

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Resumo Desde o início dos anos 1980, o sindicalismo confederal italiano (CGIL, CISL, UIL) vive uma crise de representatividade que se explica pela redução da taxa de sindicalização e pela dificuldade de representar as novas formas de emprego produzidas pelos processos de reforma do mercado do trabalho nas últimas três décadas. As tentativas de superação dos contratos nacionais de categoria têm sido mais evidentes nos últimos anos, mas a mesma negociação no âmbito do segundo nível não tem ganhado mais espaço. Novas formas de organização na representação dos trabalhadores precários, fora da esfera do sindicato tradicional, e o maior dinamismo dos sindicatos de base extraconfederal na representação dos trabalhadores imigrantes são dois elementos que contribuem para crise atual. Isso não significa a perda da sua importância nas definições das normas regulatórias no campo das relações industriais com o Estado em matérias de interesse coletivo no mundo do trabalho (previdência, mercado do trabalho etc.).

Keywords