Ciência Animal Brasileira (Sep 2007)

DEGRADABILIDADE IN SITU DA MATÉRIA SECA E DA FRAÇÃO FIBROSA DO BAGAÇO DE CANA-DE-AÇÚCAR TRATADO COM URÉIA

  • Gleidson Giordano Pinto de Carvalho,
  • Aureliano José Vieira Pires,
  • Rasmo Garcia,
  • Robério Rodrigues Silva,
  • Fabrício Bacelar Lima Mendes,
  • Alyson Andrade Pinheiro,
  • Danilo Ribeiro de Souza

DOI
https://doi.org/10.5216/cab.v8i3.1682
Journal volume & issue
Vol. 8, no. 3

Abstract

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O experimento foi desenvolvido para avaliar a de-gradabilidade in situ da matéria seca (DiMS), da fibra em detergente neutro (DiFDN), da fibra em detergente ácido (DiFDA) e da hemicelulose do bagaço de cana-de-açúcar submetido à amonização com uréia. Os tratamentos cons-taram de quatro níveis de uréia (0%, 2,5%, 5,0% e 7,5% na base da matéria seca – MS) adicionados ao bagaço de cana-de-açúcar e adição de 1,2% (base da MS) de soja grão moída como fonte de urease. Amostras de 3 g dos bagaços foram incubadas no rúmen de três novilhos por períodos de 0, 12, 24, 48, 72 e 96 horas. A adição de uréia ao bagaço de cana-de-açúcar promoveu aumento tanto na DiMS como também na degradabilidade dos constituintes da parede celular. Houve incrementos nas degradabilidades de 73,6%, 61,3%, 45,6% e 65,7% para a MS, FDN, FDA e hemice-lulose, respectivamente, no maior tempo de incubação (96 horas). A DiMS, DiFDN, DiFDA e a degradabilidade in situ da hemicelulose do bagaço de cana-de-açúcar foram melhoradas pelo tratamento com uréia. PALAVRAS-CHAVES: Amonização, matéria seca, parede celular, subproduto.

Keywords