Escola Anna Nery (Sep 2014)

O ser enfermeiro de uma central de quimioterapia frente à morte do paciente oncológico

  • Patricia Costa Lima,
  • Isabel Comassetto,
  • Ana Cristina Mancussi e Faro,
  • Ana Paula Nogueira de Magalhães,
  • Vera Grácia Neuman Monteiro,
  • Paulo Sérgio Gomes da Silva

DOI
https://doi.org/10.5935/1414-8145.20140071
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 3
pp. 503 – 509

Abstract

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Este estudo teve como objetivo, compreender o fenômeno experienciado pelos enfermeiros que trabalham em uma central de quimioterapia, frente à possibilidade de morte do paciente deste serviço. Optou-se pela metodologia qualitativa fenomenológica e, para fundamentar a análise, o referencial filosófico de Martin Heidegger. Participaram oito enfermeiras, que trabalham na Central de Quimioterapia de um hospital universitário. As entrevistas foram realizadas nos meses de janeiro e fevereiro de 2012. Foram reveladas quatro categorias: Experienciando a morte como ciclo natural da vida; Experienciando a impotência diante da morte do outro; Experienciando a morte com ajuda da fé e Experienciando a empatia frente à possibilidade de morte do paciente. O fenômeno apresenta-se permeado de dor e inconformidade, por perceberem-se impotentes diante da finitude da vida, necessitando de preparo pessoal e apoio profissional para o convívio com a morte.

Keywords