Athenea Digital (Jul 2011)
Pensando el gobierno: La producción de políticas de vida y de exterminio Thinking about the government: making politics of life and of extermination Pensando o governo: produzindo políticas de vida e de extermínio
Abstract
En el presente artículo discutimos, a partir del campo de la Psicología, las concepciones de gobierno en la obra de Michel Foucault y de Giorgio Agamben. Proponemos un debate teórico que objetiva problematizar las semejanzas y las diferencias que los dos autores destacan en la cuestión de la biopolítica y del gobierno. A partir de esa discusión, concluimos que la vida y la muerte pasan a ser objetos de gobierno, y en el transcurso de eso, toda la política pasa a ser biologizada de alguna forma. De esa manera, hablar en políticas públicas es hablar de poblaciones que deben ser gobernadas, previamente planeadas y calculadas. Por lo tanto, problematizar, discutir y analizar lo que son esas políticas, a qué y a quién se dirigen nos lleva a la cuestión, en última instancia, de la problemática del gobierno y de la biopolítica que, por su parte, administran formas de vivir y de morir.In this article we discuss the conceptions of government in Michel Foucault’s and Giogio Agamben’s work, from the epistemological field of Psychology. Our proposal is a theoretical debate which problematizes the similitude and the difference between both authors, mainly at the biopolitics and government issues. From this discussion, we conclude that life and death become objects of government, and that, due to this, all politics becomes a sort of object of biology as well. Thus, talking about public policies is to talk about how the population must be governed, previously planned or calculated. Therefore, to problematize, to discuss and to analyze what are public policies, to what and to whom they are directed, leads us to the question, ultimately, about the problem of government and of biopolitics which in turn, manage ways of living and of dying.No presente artigo discutimos, a partir do campo da Psicologia, as concepções de governo nas obras de Michel Foucault e de Giorgio Agamben. Propomos um debate teórico que objetiva problematizar as semelhanças e as diferenças que os dois autores destacam na questão da biopolítica e do governo. A partir dessa discussão, concluímos que a vida e a morte passam a ser objetos de governo, e em decorrência disso, toda a política passa a ser biologizada de alguma forma. Dessa maneira, falar em políticas públicas é falar de populações que devem ser governadas, previamente planejadas e calculadas. Portanto, problematizar, discutir e analisar o que são essas políticas, ao que e a quem elas se dirigem nos leva à questão, em última instância, da problemática do governo e da biopolítica que, por sua vez, administram formas de viver e de morrer.