Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (Aug 2019)

Exercício físico resistido agudo e crônico com ou sem a suplementação de Whey Proteins na expressão gênica de MTOR, MURF-1, MAFBx

  • Raphael Furtado Marques,
  • Marcos Roberto Campos Macêdo,
  • Alanna Joselle Santiago Silva,
  • Antonio Coppi Navarro,
  • Francisco Navarro

Journal volume & issue
Vol. 13, no. 83
pp. 413 – 433

Abstract

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Introdução: O exercício físico resistido agudo e crônico tem como característica a realização de estímulos de curta duração com séries repetidas contra uma resistência, além de ser um potente estímulo à síntese proteica do músculo esquelético. Esta alteração em termos de aumento da massa do músculo esquelético depende da relação temporal entre síntese de proteína muscular e degradação de proteína muscular. A investigação dessas vias é de grande importância para o estudo da hipertrofia do músculo esquelético. Trabalhos realizados com animais de laboratório como ratos ou camundongos tem grande relevância devido algumas características como por exemplo, maior homogeneidade das amostras além de maior facilidade no controle de variáveis como carga de treinamento e principalmente sobre ingesta calórica. Na literatura científica existem diversos modelos de exercício físico agudo e crônico realizados com ratos e camundongos, além da suplementação por diferentes fontes de proteína, com o objetivo de avaliar o comportamento dessas vias de regulação da síntese e degradação proteica. Objetivo: Uma revisão narrativa sobre os efeitos do exercício físico resistido agudo e crônico com ou sem suplementação na expressão gênica de MTOR, MURF-1, MAFBX. Materiais e métodos: Essa revisão foi baseada no portal Periódicos Capes; Medline e Lilacs; PubMed; Scielo.org; Scielo.br; Redib; Dialnet. Resultados e Discussão: Dos 24 artigos revisados, foram divididos em 13 modelos de intervenção diferentes. Modelos separados de acordo com o tempo do estímulo: agudo ou crônico; tipo de estímulo: aeróbio, resistido ou combinados; modelo experimental e com ou sem suplementação de whey proteins. Conclusão: Em relação ao estudo das vias de síntese e degradação proteica, foi possível observar a utilização de diferentes modelos experimentais e tipos de estímulo.

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