Revista de Saúde Pública (Aug 1990)

Peroral susceptibility of Aedes albifasciatus and Culex pipiens complex mosquitoes (Diptera: Culicidae) from Argentina to western equine encephalitis virus Suscetibilidade por via oral dos mosquitos Aedes albifasciatus e do complexo Culex pipiens (Diptera: Culicidae) da Argentina ao virus da encefalite eqüina tipo oeste

  • Gabriela Aviles,
  • Marta S. Sabattini,
  • Carl J. Mitchell

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-89101990000400003
Journal volume & issue
Vol. 24, no. 4
pp. 265 – 269

Abstract

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The transmission cycle of western equine encephalitis (WEE) virus in South America is unknown. A WEE virus strain was isolated from Aedes albifasciatus in Argentina during the WEE epizootic of 1982-83. Also, Culex pipiens from Argentina was reported to be able to transmit WEE virus experimentally, but other results indicate that Cx. pipiens from the USA is refractory to this virus. We determined the susceptibility of Argentina strains of Ae. albifasciatus and Culex pipiens complex mosquites to infection by WEE virus by the oral route. Adult females were fed on chicks infected with a WEE virus strain isolated in Cordoba Province, Argentina, or were fed on a blood/virus suspension. Each mosquito ingested between 10(1.6) to 10(6.4) vero cell plaque-forming units of virus. Each of 28 Ae. albifasciatus was positive for virus from the fourth day postfeeding, and there was evidence for virus replication. In contrast, 0/44 Cx. p. quinquefasciatus and only 1/15 Cx. p. pipiens was positive. Aedes albifasciatus is susceptible to infection by WEE virus and should be considered a potential vector of this virus in Argentina. Both subspecies of Cx. pipiens are refractory to peroral infection by WEE virus and probably do not play a role in the WEE virus cycle in Argentina.Desconhece-se o ciclo de transmissão da encefalite eqüina tipo oeste (WEE) na América do Sul. Uma cepa do vírus foi isolada na Argentina, durante a epizootia de 1982-1983, a partir de Aedes albifasciatus. Sob o ponto de vista experimental, o Culex pipiens da Argentina revelou-se capaz de transmitir o vírus WEE, porém outros resultados têm indicado que o Cx. pipiens dos Estados Unidos é refratário a esse vírus. Assim, procurou-se determinar a suscetibilidade de cepas argentinas de Ae. albifasciatus e complexo Culex pipiens, à infecção do vírus WEE por via oral. As fêmeas adultas foram alimentadas em pintos infectados com cepa do vírus isolada na Província de Córdoba, Argentina, ou então alimentadas em suspensão do vírus e sangue. Cada mosquito ingeriu entre 10(1,6) e 10(6,4) unidades virais formadoras de placas de cultura de célula ("vero cell"). Cada um dos 28 Ae. albifasciatus mostrou-se a partir do quarto dia pós-prandial e houve evidência de replicação viral. Em contraposição, 0/44 Cx. p. quinquefasciatus e apenas 1/15 Cx. p. pipiens revelou-se positivo. Aedes albifasciatus é suscetível à infecção pelo vírus WEE e deveria ser considerado vetor potencial desse agente na Argentina. Ambas subespécies de Cx. pipiens são refratárias à infecção por via oral e provavelmente não desempenham papel do ciclo do vírus WEE na Argentina.

Keywords