Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia (Feb 2010)

Virulence factors, antimicrobial resistance, and plasmid content of Escherichia coli isolated in swine commercial farms Fatores de virulência, resistência aos antimicrobianos, presença de plasmídeos em Escherichia coli isoladas de amostras clínicas e ambientais de suínos

  • M.M. Costa,
  • G. Drescher,
  • F Maboni,
  • S.S. Weber,
  • A. Schrank,
  • M.H. Vainstein,
  • I.S. Schrank,
  • A.C. Vargas

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-09352010000100004
Journal volume & issue
Vol. 62, no. 1
pp. 30 – 36

Abstract

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Virulence factors and antimicrobial resistance patterns of Escherichia coli isolates were evaluated. A total of 80 E. coli isolates were evaluated, being 64 from clinical samples (intestinal content and fragments of organs from diarrheic piglets), seven from feces of clinically healthy piglets and sows, and nine environmental samples (five from facilities, two from feed, one from insect, and one from waste). Molecular characterization was performed by PCR detection of fimbriae and toxin genes and plasmid content determination. The isolates were also characterized according to their resistance or sensitivity to the following drugs: ampicillin, trimethoprim:sulfamethoxazole, tetracycline, amikacine, colistin, norfloxacin, florfenicol, enrofloxacin, cefalexin, trimethoprim, neomycin, chloramphenicol, and gentamicin. From 80 E. coli isolates, 53.8% were classified as enterotoxigenic E. coli (ETEC), 2.5% were shiga toxin-producing E. coli (STEC), and 43.8% showed a non specific pattern and were unclassified. One fecal isolate from non-diarrheic piglet was classified as ETEC by PCR. Clinical isolates showed resistance mainly for tetracycline and trimethoprim:sulfamethoxazole. Plasmidial DNA was observed in 70 isolates, being 78.5% of clinical isolates, 8.57% of non-diarrheic feces, and 12.8% of environment.Os fatores de virulência e a resistência aos antimicrobianos foram avaliados em Escherichia coli. Um total de 80 isolados de E. coli, sendo 64 de amostras clínicas (conteúdo intestinal e fragmentos de órgãos de leitões diarreicos), sete das fezes de porcas e leitões saudáveis e nove de amostras ambientais (cinco de instalações, dois de alimentos, um de inseto e um de esterqueira). A caracterização molecular feita pela PCR objetivou detectar fimbrias e toxinas, bem como a determinação do conteúdo de plasmídeos. Os isolados foram caracterizados quanto à resistência ou sensibilidade às seguintes drogas: ampicilina, sulfazotrim, tetraciclina, amikacina, colistina, norfloxacina, florfenicol, enrofloxacina, cefalexina, trimetoprim, neomicina, cloranfenicol e gentamicina. Dos 80 isolados, 53,8% foram classificados como E. coli enterotoxigênica (ETEC), 2,5% como E. coli produtora de shiga toxina (STEC) e 43,8%, por não apresentarem padrão específico, não foram classificadas. Pela PCR, um isolado de fezes de suíno sem diarreia foi classificado como ETEC. Os isolados das amostras clínicas foram principalmente resistentes à tetraciclina e à sulfazotrim. Em 70 isolados, observaram-se DNA plasmidial, destes 78,5% foram obtidos de amostras clínicas, 8,57% de leitões sadios e 12,8% de amostras ambientais.

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