Gláuks Online (Jan 2016)
O Eu Lírico E O Eu Autobiográfico No Poema "Gravador", De Armando Freitas Filho
Abstract
Armando Freitas Filho faz em Lar, sua autobiografia poética, convocando a memória para tratar dos conflitos de seu passado. Esse conflito também se revela quando o eu lírico em primeira pessoa se confunde com o eu empírico. Dominique Combe discute os limites entre essas duas instâncias na poesia que se diz autobiográfica. Esse jogo entre subjetividades é percebido no poema de Armando Freitas Filho intitulado "Gravador", retirado do livro Lar,, de 2009. A proposta deste artigo é mostrar como eu lírico e eu autobiográfico se revelam nos versos que remontam a relação cindida com a figura materna.