Alimentos e Nutrição (Oct 2008)
DIGESTIBILIDADE IN VITRO E IN VIVO DE PROTEÍNAS DE ALIMENTOS: ESTUDO COMPARATIVO
Abstract
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal; text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"> O presente trabalho teve como objetivos determinar a digestibilidade in vivo, ajustar equações para a determinação da digestibilidade in vitro por meio de diferentes métodos e verificar qual método desenvolvido para a digestibilidade in vitro apresenta maior correlação com a digestibilidade in vivo. Foram utilizadas as seguintes fontes de proteína: carne de rã sem osso, carne de rã com osso, carne de rã mecanicamente separada (CMS), carne bovina, ovo em pó, caseína, trigo, milho, soja convencional, soja isenta de inibidor de tripsina Kunitz e de lipoxigenases (soja KTI-LOX-), proteína texturizada de soja (PTS) e feijão. Para o cálculo da digestibilidade in vitro foram utilizados os valores de pH obtidos em 10 min (método 1) e 20 min (Método 2) após a adição da solução de enzimas e o do pH estático (método 3), o qual mede o volume de NaOH adicionado, necessário para manter em 8,0 o valor de pH da solução de proteínas após a adição da solução enzimática. No método da queda de pH, as melhores equações foram obtidas com os valores de pH obtidos após 10 min da solução de enzimas. Dessas equações, as que tiveram maiores valores de R2 foram confeccionadas sem a presença de caseína. No método do pH estático as equações que permitiram melhor correlação entre volumes de NaOH com digestibilidade foram aquelas nas quais se usavam todas as fontes de proteína e aquela em que não estava presente a caseína. O uso de técnicas in vitro para a determinação da digestibilidade protéica traz uma série de benefícios, pois requer menos tempo, é mais barato e requisita de menos mão-de-obra e espaço físico.