Alimentos e Nutrição (Apr 2012)
FITOQUÍMICOS BIOATIVOS EM FRUTOS DE GENÓTIPOS DE CAJÁ-UMBUZEIRAS
Abstract
Com o objetivo de quantificar os fitoquímicos bioativos em cajá-umbu foram utilizadas polpas de frutos de 4 genótipos (G 2.2, G 2.3, G 3.1 e G 3.2) procedentes do Banco de Germoplasma do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Os teores de fenólicos, flavonoides e flavonóis totais e taninos condensados foram quantificados por método espectrofotométrico, de ácido ascórbico por método titulométrico e de carotenoides por método cromatográfico e espectrofotométrico. Os genótipos apresentaram teores de fenólicos totais de 110,61 a 188,86mg equivalente em ácido gálico 100g-1, flavonoides de 1,95 a 2,37mg em equivalente de catequina 100g-1, flavonóis de 2,59 a 2,80mg em equivalente de quercetina 100g-1 e taninos condensados de 42,77 a 48,24mg em equivalente de catequina 100g-1. Os frutos apresentaram baixos teores de ácido ascórbico (6,1 a 7,3mg 100g-1) e de carotenoides (6,67 a 11,44μg g-1). O β-caroteno-5,6-5’6’-diepóxido foi o componente majoritário dos genótipos G 2.2, G 2.3 e G 3.1, enquanto que a luteína-5,6 epóxido foi encontrada em maior quantidade no G 3.2. Assim, embora os frutos dos genótipos tenham exibido variações nos teores dos fitoquí- micos bioativos, apresentam em sua constituição quantidades relevantes destes compostos, podendo contribuir com o aporte de antioxidante dietético.