Gláuks Online (Jan 2016)

O Eu Lírico E O Eu Autobiográfico No Poema "Gravador", De Armando Freitas Filho

  • Claudine Faleiro Gill

Journal volume & issue
Vol. 15, no. 02
pp. 184 – 193

Abstract

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Armando Freitas Filho faz em Lar, sua autobiografia poética, convocando a memória para tratar dos conflitos de seu passado. Esse conflito também se revela quando o eu lírico em primeira pessoa se confunde com o eu empírico. Dominique Combe discute os limites entre essas duas instâncias na poesia que se diz autobiográfica. Esse jogo entre subjetividades é percebido no poema de Armando Freitas Filho intitulado "Gravador", retirado do livro Lar,, de 2009. A proposta deste artigo é mostrar como eu lírico e eu autobiográfico se revelam nos versos que remontam a relação cindida com a figura materna.