Brazilian Journal of Food Technology (Sep 2012)

Production and action of an Aspergillus phoenicis enzymatic pool using different carbon sources Produção e ação de um pool enzimático de Aspergillus phoenicis com fontes de carbono diferentes

  • Vivian Machado Benassi,
  • Rosymar Coutinho de Lucas,
  • Michele Michelin,
  • João Atílio Jorge,
  • Héctor Francisco Terenzi,
  • Maria de Lourdes Teixeira de Moraes Polizeli

Journal volume & issue
Vol. 15, no. 3
pp. 253 – 260

Abstract

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Aspergillus phoenicis is an interesting heat tolerant fungus that can synthesize enzymes with several applications in the food industry due to its great hydrolytic potential. In this work, the fungus produced high enzymatic levels when cultivated on inexpensive culture media consisting of flakes from different origins such as cassava flour, wheat fibre, crushed soybean, agro-industrial wastes, starch, glucose or maltose. Several enzymatic systems were produced from these carbon sources, but amylase was the most evident, followed by pectinase and xylanase. Traces of CMCases, avicelase, lipase, β-xylosidase, β-glucosidase and α-glucosidase activities were also detected. Amylases were produced on rye flakes, starch, oat flakes, corn flakes, cassava flour and wheat fibre. Significant amylolytic levels were produced in the culture medium with glucose or when this sugar was exhausted, suggesting an enzyme in the constitutive form. Cassava flour, rye, oats, barley and corn flakes were also used as substrates in the hydrolytic reactions, aiming to verify the liberation potential of reducing sugars. Corn flakes induced greater liberation of reducing sugars as compared to the others. Thin layer chromatography of the reaction end products showed that the hydrolysis of cassava flour liberated maltooligosaccharides, but cassava flour and corn, rye, oats and barley flakes were hydrolyzed to glucose. These results suggested the presence of glucoamylase and α-amylase as part of the enzymatic pool of A. phoencis.Aspergillus phoenicis é um fungo termotolerante interessante, uma vez que pode sintetizar enzimas com diversas aplicações em indústrias alimentícias em função de seu grande potencial de hidrólise. Neste trabalho, verificou-se que esse fungo produziu níveis enzimáticos elevados, quando o mesmo foi cultivado em meio de cultura de baixo custo, constituído de flocos de diferentes origens, como farinha de mandioca, fibra de trigo, soja triturada, resíduos agroindustriais, amido e glicose ou maltose. Diversos sistemas enzimáticos foram produzidos a partir dessas fontes de carbono, mas a amilase foi a mais evidente, seguida de pectinase e xilanase. Traços de atividades de CMcases, avicelase, lipase, β-xilosidase, β-glicosidase e α-glicosidase também foram detectados. Amilases foram produzidas em flocos de centeio, amido, flocos de aveia, flocos de milho, farinha de mandioca e fibra de trigo. Níveis amilolíticos significantes foram produzidos em meio de cultura contendo glicose ou quando esse açúcar não estava mais presente, sugerindo uma forma constitutiva dessa enzima. Farinha de mandioca, flocos de centeio, aveia, cevada e milho também foram utilizados como substratos nas reações de hidrólise, com o objetivo de verificar a potencial liberação de açúcares redutores. Flocos de milho induziram maior formação de açúcares redutores, quando comparados com os outros substratos. A análise por cromatografia em camada delgada dos produtos finais da reação revelou que a hidrólise da farinha de mandioca liberou malto-oligossacarídeos, mas farinha de mandioca e flocos de milho, centeio, aveia e cevada foram hidrolisados até glicose. Esses resultados sugeriram a presença de glucoamilase e α-amilase como parte da mistura enzimática de A. phoenicis.

Keywords