Alimentos e Nutrição (Apr 2011)
<b>Indicadores antropométricos do estado nutricional de idosas praticantes e não praticantes de exercÃcio fÃsico na zona norte de São José do Rio Preto-SP<br>Anthropometric indexes of the nutritional state of elderly women who practice and those ... </b>
Abstract
<p align="justify"> Apesar da importância da prática regular de exercÃcio fÃsico para a manutenção do estado nutricional e da qualidade de vida, esse hábito é pouco frequente entre idosos, especialmente para as classes sociais menos favorecidas. O objetivo foi caracterizar e comparar, segundo a condição socioeconômica, os indicadores antropométricos do estado nutricional de idosas praticantes e não praticantes regulares de exercÃcio fÃsico em ambiente gratuito na zona norte de São José do Rio Preto-SP. Neste estudo, participaram 110 idosas, 60 praticantes regulares (grupo P) de exercÃcio fÃsico e 50 não praticantes (grupo NP). O grupo P participava de um programa de ginástica especial gratuito há pelo menos 2 anos, 2 a 3 vezes por semana, uma hora ao dia. O grupo NP foi recrutado na mesma região de residência do grupo P. Foram comparados entre os grupos: distribuição proporcional das idosas, segundo estado civil, grau de instrução, meios de locomoção, valores de Ãndice de massa corporal (IMC), relação cintura quadril (RCQ) e circunferência da panturrilha, pelo teste de qui-quadrado. Foram ainda comparadas as médias de idade, renda familiar per capita, renda individual, IMC, circunferência do braço e prega cutânea do trÃceps, pelo teste t. Não foram encontradas diferenças em todas as comparações realizadas. Destacaram-se, entre as variáveis, os valores acima do esperado para IMC (excesso de peso) e RCQ (risco de doenças crônicas) e elevada frequência do andar a pé e de ônibus para os dois grupos de idosas (aproximadamente 60%). Concluiu-se que o programa de exercÃcio de baixa intensidade avaliado não resultou em diferença no perï¬l nutricional de idosas que tinham também como meio de locomoção frequente o andar a pé. </p>