Alimentos e Nutrição (Oct 2008)
Avaliação da qualidade protéica de dois suplementos alimentares em ratos Wistar
Abstract
<p class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; line-height: normal; text-align: justify; mso-layout-grid-align: none;"> O objetivo da pesquisa foi avaliar a qualidade protéica de dois suplementos alimentares - um, formulado protéico em pó (produto em fase de teste) e gelatina. Seis grupos de seis ratos machos Wistar recém-desmamados foram alimentados durante catorze dias com as seguintes dietas: controle (C<s>10</s> - caseína), formulado protéico (FP<s>10</s>) e gelatina (G<s>10</s>) ao nível de 10 % de proteína; misturas de caseíma com formulado protéico (C<s>7</s> FP<s>3</s>) ou gelatina (C<s>7</s>G<s>3</s>) (7:3 em base protéica, respectivamente); e dieta aprotéica. As dietas contendo o formulado protéico apresentaram boa qualidade protéica, segundo os índices NPR (<em>Net Protein Ratio</em>) e NPU (<em>Net Protein Utilization</em>), sem diferenças significativas entre C<s>7</s> FP<s>3 </s>e C<s>10</s> (NPR= 4,00 e 4,11, e NPU= 65% e 67%, respectivamente). Os animais alimentados com gelatina (G<s>10</s>) e com dieta aprotéica perderam peso corpóreo e apresentaram pesos semelhantes dos fígados e inferiores aos dos demais grupos de ratos. O valor protéico da mistura caseína-gelatina (C<s>7</s>G<s>3</s>) foi menor que o da caseína (NPR relativo= 77 %, p<0,05). O formulado protéico constitui uma fonte de proteína de boa qualidade e seu uso como suplemento alimentar pode ser indicado em situações especiais. A gelatina, por sua vez, não pode ser considerada um complemento ou suplemento nutricional, pois não atende às necessidades protéicas do organismo e pode prejudicar a disponibilidade biológica de proteínas de boa qualidade.