Alimentos e Nutrição (Dec 2012)

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE IN VITRO DOS CHÁS MATE E VERDE ANTES E APÓS A BIOTRANSFORMAÇÃO POR LIPASES

  • Camila Morais Gonçalves da SILVA,
  • Mário Antônio BRAGA,
  • Viviane Roberta Vieira SOBRAL,
  • Carlos Augusto Real MARTINEZ,
  • Patrícia de Oliveira CARVALHO

Journal volume & issue
Vol. 23, no. 4
pp. 661 – 669

Abstract

Read online

Os chás mate e verde, comuns na dieta brasileira, foram avaliados primeiramente quanto a sua composição: os polifenóis totais e os flavonóides totais das matrizes alimentares in natura foram quantificados por espectrofotometria, enquanto o perfil de composição foi analisado por espectrometria de massas (ESI-MS). Posteriormente, a atividade antioxidante foi avaliada por ensaios in vitro, antes e após a biotransformação enzimática por lipase de pâncreas de porco e lipase de Aspergillus niger comerciais, nas condições de reação estabelecidas pelo fabricante. Amostras dessas matrizes foram avaliadas por diferentes métodos: FRAP, DPPH, co-oxidação β-caroteno/ ácido linoléico, ORAC e a peroxidação lipídica foi avaliada pelo índice de TBARS. Subsequentemente foi realizada uma comparação entre o potencial antioxidante dos chás in natura, sem biotransformação, com os chás liofilizados também não biotransformados, a fim de avaliar se o processo de liofilização poderia comprometer a capacidade antioxidante da amostra, já que este poderia ser utilizado como método de conservação das amostras para futuros testes. A biotransformação enzimática aumentou a atividade antioxidante de ambos os chás, enquanto o processo de liofilização não promoveu alterações no potencial antioxidante das matrizes estudadas, quando comparadas as amostras in natura.

Keywords