Pesquisa Agropecuária Brasileira (Apr 2008)

Simulating maize phenology as a function of air temperature with a linear and a nonlinear model Simulação da fenologia do milho em função da temperatura do ar por um modelo linear e um não linear

  • Nereu Augusto Streck,
  • Isabel Lago,
  • Luana Fernandes Gabriel,
  • Flavia Kaufmann Samboranha

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-204X2008000400002
Journal volume & issue
Vol. 43, no. 4
pp. 449 – 455

Abstract

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The objective of this study was to adapt a nonlinear model (Wang and Engel - WE) for simulating the phenology of maize (Zea mays L.), and to evaluate this model and a linear one (thermal time), in order to predict developmental stages of a field-grown maize variety. A field experiment, during 2005/2006 and 2006/2007 was conducted in Santa Maria, RS, Brazil, in two growing seasons, with seven sowing dates each. Dates of emergence, silking, and physiological maturity of the maize variety BRS Missões were recorded in six replications in each sowing date. Data collected in 2005/2006 growing season were used to estimate the coefficients of the two models, and data collected in the 2006/2007 growing season were used as independent data set for model evaluations. The nonlinear WE model accurately predicted the date of silking and physiological maturity, and had a lower root mean square error (RMSE) than the linear (thermal time) model. The overall RMSE for silking and physiological maturity was 2.7 and 4.8 days with WE model, and 5.6 and 8.3 days with thermal time model, respectively.O objetivo deste trabalho foi adaptar um modelo não linear (Wang e Engel - WE), para simular a fenologia do milho (Zea mays L.), e avaliar esse modelo e um modelo linear (soma térmica), para estimar os estágios de desenvolvimento de uma variedade de milho cultivada em campo. Um experimento de dois anos, com sete datas anuais de semeadura cada ano, foi conduzido em Santa Maria, RS, durante os anos agrícolas 2005/2006 e 2006/2007. Foram registradas as datas de emergência, espigamento e maturação fisiológica da variedade de milho BRS Missões, em seis repetições, em cada data de semeadura. Os dados coletados no ano agrícola 2005/2006 foram usados para estimar os coeficientes dos dois modelos, e os dados coletados no ano agrícola 2006/2007 foram usados como dados independentes para avaliar os modelos. O modelo não linear (WE) estimou com precisão as datas de espigamento e maturação fisiológica e apresentou a raiz do quadrado médio do erro (RQME) menor que o modelo linear (soma térmica). A RQME geral para espigamento e maturação fisiológica foi 2,7 e 4,8 dias, com o modelo de WE, e 5,6 e 8,3 dias com o modelo da soma térmica, respectivamente.

Keywords